No dia 14 de dezembro se inicia a semana de mobilização nacional para a doação de medula óssea. Com campanhas dedicadas ao objetivo de conscientizar e levar esclarecimentos à população brasileira sobre o gesto solidário, a semana busca incentivar o aumento do número de possíveis doadores de medula óssea.
O REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) é onde todas as informações de voluntários para doação ficam reunidas para facilitar a busca de potenciais doadores compatíveis. Confira a seguir mais informações sobre a importância da campanha e como ela pode mudar a vida de muitas pessoas!
Qual é a importância da doação de medula óssea?
O ato de doar medula óssea, além de ser solidário, é de extrema importância para pacientes que enfrentam diferentes tipos de doenças relacionadas ao sistema sanguíneo e imunológico como o linfoma, leucemia, imunodeficiências, anemias graves entre outras.
Como funciona a doação de medula óssea?
O transplante de medula óssea é uma forma de tratamento sugerida para curar doenças que prejudicam as células do sangue. Esse procedimento envolve trocar a medula óssea doente ou deficiente por células saudáveis, com o propósito de construir uma nova e saudável medula.
O procedimento para a retirada de medula óssea saudável do doador ocorre após exames que garantem as condições ideais de saúde para iniciar o processo. Por meio de uma pequena cirurgia, a medula é retirada, e vale lembrar que a quantidade é de no máximo até 10%, o que não prejudica em nada a saúde do doador.
Quem pode doar medula óssea?
Para ser um doador de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado geral de saúde e não ter doenças infecciosas que podem ser transmitidas pelo sangue.
Vale reforçar que embora algumas complicações de saúde não impeçam a doação, cada caso é analisado individualmente para garantir tanto a segurança do doador quanto a do receptor.
Como fazer o cadastro para doação?
Para se cadastrar como doador de medula óssea, o primeiro passo é entrar em contato com o hemocentro do seu estado e agendar uma consulta para receber informações detalhadas sobre a doação. Em seguida, o voluntário vai assinar um termo e preencher uma ficha com suas informações pessoais. É feita a coleta de uma pequena quantidade de sangue do candidato a doador, que passará por testes em laboratório para identificar as características genéticas do sangue. Todas as informações ficarão disponíveis no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).
A participação nesse processo solidário é algo que oferece esperança a pacientes que aguardam pelos seus transplantes de medula óssea. Além de fazer uma boa ação, um voluntário pode salvar vidas.
Fontes:
GOV – Secretaria de Estado da Saúde
Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde