A rotina de trabalho pode ser desafiadora e muitas vezes, a linha entre a dedicação e o esgotamento é tênue. Burnout e ansiedade no ambiente profissional não são sinais de fraqueza, mas sim indicadores de que algo na cultura ou na carga de trabalho precisa mudar.
Neste artigo, vamos desvendar os principais sinais de burnout e ansiedade, e o mais importante: mostrar como você pode agir de forma proativa para proteger seu bem-estar antes de chegar ao ponto de ruptura.
O que é burnout e qual a diferença entre ele e a ansiedade?
A ansiedade afeta milhões de trabalhadores, Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas sofrem com transtornos mentais relacionados ao trabalho globalmente.
No Brasil, o cenário é alarmante: 92% dos brasileiros afirmam que o trabalho impacta negativamente sua saúde mental, de acordo com a Fiocruz.
O burnout, por sua vez, é uma doença ocupacional, ou seja, está diretamente relacionado ao trabalho. Reconhecido pela OMS como um fenômeno ocupacional, é o resultado do estresse crônico no ambiente profissional que não foi gerenciado com sucesso.
Não se trata apenas de um excesso de estresse da vida pessoal, mas sim de um quadro ligado às condições e demandas do trabalho. Diferente do estresse agudo, que é uma resposta pontual a uma ameaça, o burnout é um estado de exaustão extrema.
Para entender melhor a diferença, podemos pensar na ansiedade como a preocupação excessiva com o futuro, gerando medo e apreensão. O burnout, por sua vez, é a exaustão total, a sensação de que não há mais energia física ou mental para seguir em frente.
Sinais de alerta para burnout e ansiedade
Em meio à correria do dia a dia, é comum ignorarmos os sinais que nosso corpo e mente estão tentando nos enviar. Mas saber reconhecê-los pode fazer toda a diferença, tanto na prevenção quanto no cuidado com a saúde mental.
Estar atento a esses sinais é um ato de autocuidado e uma forma de agir antes que o problema se agrave. Veja abaixo os indicadores mais comuns de cada condição:
Sinais de ansiedade
A ansiedade é uma resposta natural do corpo a situações de estresse ou perigo. Mas quando se torna constante, intensa e interfere na rotina, pode evoluir para um transtorno que exige atenção e cuidado.
Ficar atento aos sinais do seu corpo e mente é essencial para identificar quando algo não vai bem e buscar ajuda o quanto antes. Veja os sintomas mais comuns de ansiedade:
Irritabilidade e impaciência: Você se sente constantemente irritado com pequenas coisas, sem motivo aparente.
Dificuldade de concentração: A mente fica dispersa, e manter o foco em uma tarefa se torna quase impossível.
Problemas para dormir: Dificuldade para pegar no sono, insônia ou despertares frequentes durante a noite.
Sintomas físicos: Dores de cabeça, tensão muscular, palpitações ou uma sensação de “nó no estômago”.
Preocupação excessiva: Pensamentos acelerados e preocupações constantes sobre o trabalho ou a vida pessoal.
Sinais de burnout:
O burnout é uma síndrome ocupacional reconhecida pela OMS, causada por estresse crônico no ambiente de trabalho que não foi adequadamente gerenciado.
Ele se manifesta em três dimensões principais, e identificar esses sinais é fundamental para prevenir o agravamento do quadro e buscar ajuda no momento certo:
Exaustão de energia: A fadiga avassaladora que não melhora mesmo após um fim de semana de descanso. É uma sensação de esgotamento físico e mental persistente.
Distanciamento mental do trabalho: Uma atitude de cinismo ou negatividade em relação às suas tarefas e colegas. Você pode sentir que seu trabalho não tem mais sentido e se desconecta emocionalmente dele.
Redução da eficácia profissional: Uma diminuição acentuada da sua capacidade de realizar tarefas. Tarefas que antes eram fáceis se tornam grandes desafios, e a criatividade e a produtividade desaparecem.
Identificou alguns dos sinais? Não se preocupe, a boa notícia é que existem medidas que você pode tomar para reverter a situação e proteger sua saúde mental.
Estabeleça limites claros: O estresse crônico ocupacional é impulsionado por fatores como a jornada de trabalho longa e irregular. É crucial aprender a dizer “não” e a se desconectar do trabalho após o expediente. Seu tempo de descanso é sagrado.
Invista no seu bem-estar físico: A saúde mental e física estão intimamente ligadas. A falta de nutrição adequada e de sono de qualidade podem aumentar a fadiga crônica.
Cultive conexões e apoio: Conversar com amigos, familiares ou profissionais de saúde pode oferecer novas perspectivas e alívio emocional.
Se os sinais persistirem, busque ajuda profissional. Cuidar da sua mente é tão importante quanto cuidar do corpo.
Lembre-se: na Starbem, você pode contar com nossa equipe de especialistas para apoiar sua jornada de bem-estar e recuperar seu equilíbrio.