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Inteligência de dados na saúde: qual o próximo passo?

Tempo de leitura: 2 minutos

De forma geral, o uso de dados para tomada de decisões é uma das grandes apostas do mundo corporativo atualmente, independentemente do setor. Da saúde ao agronegócio, o avanço das possibilidades de conexões tecnológicas no cotidiano tem tornado as atividades e resultados cada vez mais mensuráveis, o que torna a gestão estratégica de dados ainda mais crucial.

Para a saúde, essas análises trazem diagnósticos mais precisos e detecção de problemas que antes levavam mais tempo para serem encontrados, melhorando a experiência de pacientes e de resultados.

Mas quando falamos do uso de dados na área da saúde, há um aspecto que se destaca mais do que em outros setores. Como estamos lidando com informações que, por vezes, são muito íntimas e pessoais, não são raros os momentos em que estamos diante de dados categorizados como sensíveis e que, como pede a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), só devem ser tratados com o consentimento do titular.

No pós-pandemia, as tecnologias que se valem de dados para oferecer algum tipo de serviço de saúde se multiplicaram, principalmente quando se trata de telemedicina, Inteligência Artificial, big data, acompanhamento de pacientes e até mesmo no auxílio do diagnóstico, ampliando a acessibilidade das pessoas e aumentando a assertividade dos médicos.

Um exemplo claro desta tendência é o StarCheck, da Starbem. Com tecnologia importada do Canadá de forma pioneira para o Brasil, a ferramenta mede dados de saúde como pressão arterial e índice de estresse de forma rápida e precisa, a partir da leitura facial com a câmera do celular. Em apenas 30 segundos e de forma gratuita no app, o StarCheck consegue fazer uma análise rápida da condição do paciente e apresentar os próximos passos.

Este é mais um caso do uso dos dados para um diagnóstico mais completo e assertivo. O resultado da ‘selfie da saúde’ é incluído no prontuário do paciente, e tanto ele como o profissional de saúde que está acompanhando o caso podem ter acesso. Caso a tecnologia indique algum tipo de alteração nos dados monitorados, o paciente é convidado para uma consulta.

Mercado em ascensão — Um estudo da consultoria internacional App Annie constatou que o total de downloads de aplicativos de bem-estar e saúde no Brasil aumentou 45% em 2020, e tende a crescer ainda mais. Com tanta demanda por parte dos pacientes, iniciativas tecnológicas como esta também estão caindo no gosto dos profissionais.

Dados em geral e, inclusive, aqueles computados por inteligência artificial já são uma realidade no setor da saúde. Incorporá-los ao cotidiano pessoal ou até mesmo corporativo pode trazer ainda mais benefícios e bem-estar para todos.

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