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Inteligência artificial: o que temos a ganhar na área da saúde?

Tempo de leitura: 2 minutos

Apoio no diagnóstico de doenças e na gestão de dados de saúde são algumas das diversas funcionalidades inovadoras da inteligência artificial que se multiplicam e antecipam um futuro promissor.

Não se fala em outra coisa nos últimos meses: o ChatGPT é uma inteligência artificial que tem provocado reflexões e transformações nos mais diversos setores. E o que temos a ganhar com essa e outras ferramentas de inteligência artificial na área da saúde?

A IA já vem sendo usada em alguns países para melhorar a velocidade e precisão do diagnóstico e da triagem de doenças, auxiliar no atendimento clínico, fortalecer a pesquisa em saúde e o desenvolvimento de medicamentos, bem como a gestão de sistemas de saúde.

A inteligência artificial também pode capacitar os pacientes a ter maior controle de seus próprios cuidados de saúde e compreender melhor suas necessidades em evolução. Também poderia permitir que países com poucos recursos e comunidades rurais, onde os pacientes frequentemente têm acesso restrito a profissionais de saúde ou profissionais médicos, preencham as lacunas no acesso aos serviços de saúde.

No caso do ChatGPT, a ferramenta pode contribuir de muitas maneiras: respondendo a perguntas de pacientes sobre sintomas, tratamentos, medicamentos e efeitos colaterais, analisando grandes conjuntos de dados e identificando padrões e tendências que podem ajudar a entender melhor e até a detectar doenças como câncer, monitorando tendências de saúde em tempo real e dando informações educacionais a pacientes e profissionais, ajudando assim a promover a prevenção e a aumentar a conscientização sobre doenças e condições de saúde.

Em 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou o primeiro relatório global sobre inteligência artificial na saúde e seis princípios orientadores: “proteger a autonomia humana, promover o bem-estar e a segurança humana e o interesse público, garantir transparência, explicabilidade e inteligibilidade, promover responsabilidade e prestação de contas, garantir inclusão e equidade e promover inteligência artificial que seja responsiva e sustentável”. De acordo com a OMS, a IA é uma grande promessa para melhorar a prestação de atenção à saúde e medicamentos em todo o mundo, mas apenas se a ética e os direitos humanos forem colocados no centro de seu desenho, implantação e uso.

A Starbem inaugurou no Brasil uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida no Canadá para medir dados de saúde como pressão arterial e índice de estresse de forma rápida e precisa a partir da leitura facial com a câmera do celular. Disponível gratuitamente no aplicativo, o StarCheck já realizou mais de 42 mil leituras em todo o país.

A ferramenta é periodicamente atualizada para melhorar cada vez mais a experiência do usuário. Ao agendar uma consulta, por exemplo, aparece a opção para monitorar os sinais vitais com o StarCheck. O resultado é incluído no prontuário, e assim o especialista recebe as informações. Se o sistema apresentar alterações importantes nos dados monitorados, como pressão arterial elevada ou alto índice de estresse, o usuário é convidado a agendar uma consulta com o especialista.

Com o avanço contínuo da IA, muitas outras aplicações ainda devem surgir no futuro.

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