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Alzheimer: a jornada da memória e do cuidado

Tempo de leitura: 2 minutos

O Alzheimer é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, mas ainda é envolto em muitos mistérios. Embora não haja uma cura definitiva, entender os aspectos fundamentais dessa condição é crucial para fornecer apoio adequado aos pacientes e às suas famílias.

Nesta semana em que é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer, o Brasil passou a oferecer um exame inédito de sangue capaz de oferecer um diagnóstico da doença nas fases iniciais. O teste norte-americano PrecivityAD2 detecta proteínas que indicam se há presença de placas amiloides cerebrais, uma característica da doença.

O exame custa R$ 3.600 e precisa ser solicitado por um médico — o procedimento ainda não é disponibilizado por meio de planos de saúde nem pelo Sistema Único de Saúde. A testagem é feita no Brasil pela marca Fleury Medicina e Saúde em parceria com a fabricante C2N Diagnostics e não é um exame de triagem, ou seja, não é indicado para check-ups, e sim para pessoas que apresentam quadros de declínio cognitivo.

O que é o Alzheimer?

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a memória, o pensamento e a capacidade de raciocínio das pessoas. À medida que a doença progride, interfere cada vez mais nas atividades diárias e na independência do paciente. Embora seja mais comum em pessoas idosas, também pode afetar indivíduos mais jovens. Dados do Ministério da Saúde estimam que 1,2 milhão de pessoas no Brasil têm a doença.

Sintomas do Alzheimer:

  1. Perda de memória: a característica mais evidente é a perda de memória, especialmente a curto prazo. Os pacientes podem esquecer nomes, datas e eventos recentes.
  2. Dificuldade de comunicação: dificuldade em encontrar palavras e expressar pensamentos.
  3. Desorientação: os pacientes podem ficar desorientados no tempo e no espaço.
  4. Mudanças de personalidade: comportamentos e personalidades podem se tornar diferentes do habitual.
  5. Problemas de raciocínio: dificuldade em resolver problemas simples.
  6. Dificuldades nas atividades diárias: realizar tarefas simples, como se vestir ou preparar alimentos, torna-se desafiador.

Fatores de Risco:

  1. Idade: o risco aumenta com a idade, sendo o Alzheimer mais comum em idosos.
  2. Histórico familiar: ter parentes com Alzheimer aumenta o risco.
  3. Genética: alguns genes podem aumentar a predisposição para a doença.
  4. Lesões cerebrais: traumatismos cranianos graves podem ser um fator de risco.
  5. Estilo de vida: fatores como tabagismo, dieta pouco saudável e falta de atividade física podem contribuir.

Como Lidar com o Alzheimer:

  1. Diagnóstico precoce: consulte um médico se notar sintomas. O diagnóstico precoce permite um melhor planejamento do tratamento e do cuidado.
  2. Cuidado e paciência: pacientes com Alzheimer precisam de apoio e compreensão. Seja paciente e pratique a empatia.
  3. Estimulação cognitiva: atividades como quebra-cabeças, jogos de memória e leitura podem ajudar a manter a mente ativa.
  4. Estilo de vida saudável: uma dieta balanceada, exercícios físicos e controle de condições médicas podem ajudar a retardar a progressão da doença.
  5. Rede de apoio: não hesite em buscar ajuda de grupos de apoio e profissionais de saúde especializados. Na Starbem temos neurologistas e geriatras preparados para atender pacientes com Alzheimer.

O Alzheimer é uma doença desafiadora, tanto para aqueles que a vivenciam quanto para suas famílias e cuidadores.

Embora ainda não haja uma cura definitiva, compreender a doença, seus sintomas e fatores de risco é um passo importante para oferecer o melhor suporte possível.

Com empatia, paciência e uma abordagem holística, podemos tornar a jornada das pessoas afetadas pelo Alzheimer um pouco mais fácil e significativa.

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