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Adoçante artificial traz algum benefício?

Tempo de leitura: 2 minutos
Imagem de sachês de adoçante em pote de vidro ilustrando um artigo sobre o tema.

Trocar o açúcar pelo adoçante é uma estratégia comum para quem deseja perder alguns quilinhos, mas essa prática não é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em uma diretriz publicada no dia 15 de maio, a organização apresenta os resultados de uma revisão sistemática das evidências disponíveis.

De acordo com a OMS, o uso de adoçante não oferece nenhum benefício a longo prazo na redução da gordura corporal em adultos ou crianças, ou seja, substituir açúcares por adoçantes não ajuda no controle de peso a longo prazo.

É necessário considerar outras maneiras de reduzir a ingestão de açúcares, como evitar ultraprocessados, substituir refrigerantes por água ou sucos naturais, adoçar um bolo com o açúcar natural da própria fruta e até mesmo adaptar o paladar para o sabor natural dos alimentos.

A recomendação se aplica a adultos, idosos, gestantes, lactantes – exceto indivíduos com diabetes – e inclui todos os adoçantes: sintéticos e naturais. Confira a lista dos adoçantes sintéticos que devem ser evitados:

  • Acesulfame K
  • Advantamee
  • Advantame
  • Ciclamatos
  • Neotame
  • Sacarina
  • Sucralose
  • Stevia e derivados de stevia

A recomendação não se aplica para eritritol e xilitol (álcoois de açúcar -poliois). Para quem não abre mão de adoçar bebidas e alimentos, uma dica é a substituição do adoçante sintético por produtos naturais: adoçar com mel e utilizar frutas mais doces como a banana para fazer um bolo, por exemplo.

Além de considerar as alternativas mais naturais para adoçar os alimentos, é importante refletir sobre o impacto do consumo excessivo de adoçantes na saúde geral. Estudos têm sugerido que o uso frequente de adoçantes artificiais pode alterar a microbiota intestinal, o que pode ter implicações para o metabolismo e o sistema imunológico.

Além disso, o paladar pode se adaptar ao gosto excessivamente doce, levando a um aumento no desejo por alimentos com alto teor de açúcar, o que contraria o objetivo inicial de reduzir o consumo de calorias. Portanto, a moderação e a escolha consciente de alimentos são essenciais para uma alimentação equilibrada e saudável.

A adoção de um estilo de vida saudável, que inclui uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e o controle do estresse, é fundamental para o gerenciamento de peso e para a manutenção da saúde a longo prazo. A simples substituição do açúcar por adoçantes não resolve o problema e pode até mesmo criar uma falsa sensação de segurança.

Assim, é essencial que as pessoas estejam informadas sobre as melhores práticas para manter a saúde, buscando sempre orientações baseadas em evidências científicas e ajustadas às necessidades individuais. Além disso, a orientação de um profissional de saúde, como um nutricionista, é sempre recomendada para personalizar a dieta e garantir que todas as necessidades nutricionais sejam atendidas.

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