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Ansiedade: como afeta o sono?

Tempo de leitura: 2 minutos

Veja um exemplo de como a ansiedade afeta o sono: Após um dia longo de trabalho, estudos e serviços de casa, você deita naquela cama tão desejada e… cadê o sono? “O que eu tenho que fazer amanhã? Tranquei a porta? Acho que vou assistir um vídeo para me distrair”…

Sabemos que o sono irregular e a insônia atingem cerca de 73 milhões de brasileiros, segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS) em 2023. Tal cenário tem algumas causas, mas a mais comum são os sintomas de ansiedade antes de dormir.

Os pensamentos acelerados combinados com sensações físicas como suor nas mãos e respiração ofegante por vezes estão diretamente ligados à ansiedade. E por que aparecem tanto antes de dormir? Geralmente esse é o momento em que o corpo desacelera. Por não estarmos mais em atividade intensa, temos o famoso “tempo de pensar”, e o descanso então pode virar um desafio.

Higiene do sono para evitar a ansiedade

Há uma teoria científica bem importante que pode nos ajudar chamada “Higiene do Sono”. São hábitos para implementar na rotina por 1h antes de dormir:

  • Reduzir o uso de telas para evitar a ansiedade na hora do sono (celular, televisão e videogames, por exemplo), pois transmitem muitos estímulos visuais, mantendo os nossos olhos abertos por mais tempo, mesmo quando estamos cansados.
  • Alimentação saudável e em pouca quantidade nesse momento (em caso de dúvidas, consulte uma nutricionista).
  • Exercícios físicos de forma regular: isso nos ajuda a cansar fisicamente e faz uma manutenção cerebral importante.

Nessa 1h de limpeza do nosso cérebro, você pode: estar em luminosidade baixa ou amarela, escrever pensamentos e sensações, ouvir músicas calmas, ler livros ou revistas, e até mesmo conversar com quem você mora (sim, às vezes deixamos de lado esta ação fundamental).

Dormir é uma atividade importante na nossa rotina, ajuda a regular o nosso organismo, previne doenças físicas e transtornos mentais.

Algumas pessoas podem ter outros tipos de alterações no sono por diferentes razões, e por isso também é importante a avaliação médica e multidisciplinar!

Luana Molessani – Psicóloga da Starbem (CRP: 06/167361)

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