Hoje, 4 de janeiro, celebramos o Dia do Hemofílico, uma data que vai muito além do calendário, sendo uma oportunidade crucial para aumentar a conscientização sobre a hemofilia e destacar o apoio integral oferecido pela Starbem a todos que enfrentam essa condição.
A hemofilia, uma condição genética rara e crônica, interfere na coagulação sanguínea. Indivíduos com hemofilia enfrentam desafios diários, desde pequenos ferimentos até procedimentos médicos mais complexos.
Nessa jornada que demanda resiliência, conhecimento e apoio, é fundamental a presença de um especialista médico, e, no caso da hemofilia, o profissional mais indicado é o hematologista.
Dor nas articulações, artrose e deformidades são alguns dos problemas que podem afetar os pacientes com hemofilia. De acordo com levantamento realizado pelo portal Unidos pela Hemofilia, 70% dos casos têm relação hereditária, transmitida pelas mães portadores do cromossomo X.
Quais são os principais sintomas da hemofilia?
Sangramentos frequentes e desproporcionais, que podem ocorrer pelo nariz e gengiva, além do surgimento de manchas roxas. Em casos mais graves, hemorragias podem ocorrer em simples atividades diárias.
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado por meio de exame de sangue que mede a dosagem do nível dos fatores VIII e IX de coagulação. A análise da amostra de sangue pode revelar a deficiência do fator de coagulação. Portanto, a hereditariedade pode ser um bom indício para consultar um médico e verificar a necessidade de exames adicionais e específicos.
O diagnóstico entre as hemofilias A e B é realizado por intermédio da dosagem da atividade dos fatores VIII e IX da coagulação. A classificação clínica das hemofilias é baseada na atividade coagulante do fator deficiente ou dos níveis plasmáticos de antígeno.
Tratamentos para hemofílicos
Não há cura para a hemofilia, no entanto, a doença pode ser controlada com injeções regulares dos fatores de coagulação deficientes. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, menores serão as complicações.
O Dia do Hemofílico destaca a importância de compreender e apoiar aqueles que enfrentam a hemofilia. A conscientização sobre os desafios diários, a hereditariedade e a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento adequado são fundamentais. A solidariedade e o conhecimento são as ferramentas que juntas, podem fazer a diferença na vida das pessoas afetadas por essa condição.
Fontes:
Unidos pela Hemofilia
Biblioteca Virtual em Saúde
Fiocruz
Portal Drauzio Varella